Tenho mais de 30 anos e ainda não casei e
escuto as pessoas perguntando porque ainda não casei... Estou casada há cinco
anos e ainda não tenho filhos e a família me cobra um filho... Meu cabelo é
crespo e todos me perguntam porque não aliso... Tenho vergonha de usar biquíni
na praia porque estou acima do peso... Não posso me envolver com aquele cara
porque ele é mais baixo do que eu... Se eu tiver muitas tatuagens não vou
conseguir um bom emprego...
É impressionante como vivemos em um mundo
de cobranças e exigências, com padrões estabelecidos do que é beleza, sucesso, com
que idade devemos casar, em quanto tempo um namoro deve virar casamento, quanto
tempo após o casamento os filhos devem começar a surgir... Padrão... Em um
mundo de diversidade como podemos falar em padrão?
E por que nos importamos? Porque nos deixamos afetar? Porque nos intimidamos diante do que está fora do padrão? Porque nos constrangemos diante daquilo que está fora do preestabelecido?
Minha prima postou na pagina dela do
Facebook a seguinte frase: “Você chega em
casa, faz um café, senta na sua poltrona favorita e não tem ninguém... Você que
decide se isso é solidão ou liberdade”.
Achei fantástico.
Sou eu quem decide!
Não interessa o que foi definido ou
preestabelecido... Eu decido!
Há um tempo atrás, li em um grupo do
Facebook que participo (No e Low Poo Iniciantes) uma mulher relatando que
estava sentada em um ônibus e uma criança sentada ao seu lado perguntou por que
o cabelo dela crescia para cima e ela respondeu que o seu cabelo, na realidade,
era uma coroa, para se lembrar que vinha de uma família de reis e rainhas lá do
outro lado do mar, da África! E a criança, encantada com a resposta, se vira para a mãe e diz: "mamãe, ela tem cabelo de rainha!"
Eu me encantei com essa história,
simplesmente não consigo esquecer essa mulher que decidiu que não ia se
submeter ao padrão do cabelo liso e que tinha total consciência de que seu
cabelo é lindo!
O quanto perdemos quando decidimos que
temos que seguir os padrões? Talvez o amor da nossa vida? Uma carreira
profissional? O(a) melhor amigo(a)?
Assisti um filme bastante
despretensioso chamado “Um amor à altura”, onde uma mulher conhece um homem
incrível, mas ele é baixinho e ela entra no famoso dilema “o que os outros vão
pensar?”.
Assista o trailer:
Porque realmente nos importamos com o que
as pessoas vão pensar a respeito das minhas tatuagens? Do meu piercing? Porque
decidi não ter filhos? Porque quero ter sete filhos? Porque não aliso meu
cabelo crespo?
Caramba... Não devemos nos importar. Que
riam... Que apontem o dedo... Que cochichem...
Sou eu quem decide!
Eu sei O QUE me faz feliz!
Eu sei QUEM me faz feliz!
Quando nos submetemos aos padrões
preestabelecidos criados pela sociedade acabamos por restringir as
possibilidades da vida.
Quando decidimos evitar os padrões, nos
aceitamos como somos e nos amamos exatamente como somos e, dessa forma, somos
livres para também aceitar e amar aos outros exatamente como são, pois abrimos
nossa mente para novos olhares, para outros conceitos.
Então decidi que mesmo tendo um metro e
meio de altura, não vou usar salto alto, que posso casar com alguém bem mais
jovem do que eu, que posso ter uma filha depois dos 40 anos, que meu cabelo
será para sempre ondulado...
Sou eu quem decide.
E eu decido ser feliz.
📧 E-mail: iinspiradas@gmail.com / aneossanes@gmail.com
📷Instagram: @iinspiradas / @aneossanes
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Inspirador!!! Sermos senhores do nosso destino :)
ResponderExcluirÓtima mensagem para começar a semana bem
Ser autor da sua própria história. Não são os patrões pré estabelecidos de uma sociedade pós moderna que vai determinar as suas escolhas, pois elas, "as escolhas" devem se originar das profundezas do seu verdadeiro EU.
ResponderExcluirAne;
ResponderExcluirInspiração é teu nome do meio e leveza seria aquele apelido carinhoso dos queridos e próximos.
Texto despretensioso,mas cheio de verdades! Do jeitinho que só você mesmo poderia expressar!
Como sempre,tá de parabéns.
😘