As vezes eu tenho medo de estar cansando vocês com essa série sobre a minha viagem aos Emirados. Mas quando eu me propus a escrevê-la queria algo diferente do que eu tinha lido até então. Algo mais pessoal, com o que deu certo e o que não deu. Com as sensações vividas e os desejos para uma próxima oportunidade. Então seguiremos com cada post relatando, mais ou menos, um dia da viagem.
No post anterior eu terminei contando sobre a chegada ao hotel.
Comecei a desacelerar no que entrei no quarto. A chegada ali foi aquela estilo filme, onde eu soltei as malas de qualquer jeito e pulei na cama quicando, quase caindo para fora dela. Se eu fechasse os olhos com certeza dormiria, mas achei por bem tomar um banho e tirar o cheiro de avião de mim.
Tudo era muito lindo no quarto do hotel, desde o chuveiro, o box, a pia, até os produtos de banho. Foi ali que eu acho que eu tive o meu primeiro choque cultural. Usei o banheiro e fiquei uns 5 segundos procurando o lixo para jogar um papel: não havia lixeira. O negócio lá é jogar o papel dentro da privada mesmo. Não que um ou outro meio seja o correto, mas é absurdamente estranho para nós, que crescemos ouvindo a mãe dizer para não jogar papel na privada porque ia entupir ou algo assim.
Tomei um banho daqueles bem quentes, a ideia era ficar bem relaxada para dormir. Caí na cama era meia-noite do horário local nem lembro direito deste momento, acho que já sai do banho dormindo.
As 4h00 da manhã acordei completamente sem sono. Quando me virei para o outro lado vi que meu marido também estava acordado, afinal ele dormiu durante todo o voo praticamente. Ficamos então até as 6h00 conversando sobre como as coisas seriam naquele dia, horário que começavam a servir o café da manhã. Praticamente abrimos o restaurante, havia apenas mais um casal além da gente no saguão.
O lado bom de ter acordado cedo é que poderemos desfrutar do café com toda a tranquilidade que aquele lugar merecia. Tinha muita coisa para ser vista ali. Só às 10h30 deveríamos estar com as malas no saguão. Era tempo suficiente para provar cada uma das delícias que nos esperavam ali. Foi sem dúvida o café da manhã mas delicioso da minha vida. Pela variedade, pela qualidade e pelos pratos típicos, além do capricho em tudo que estava ali. Ao invés de descrever tudo achei melhor colocar algumas fotos.
Depois do café subimos, arrumamos o que tínhamos desarrumado das malas e descemos. Na saída do elevador vimos que as pessoas estavam trocando a chave do quarto pelos passaportes novamente. Ufa! Estávamos com os nossos passaportes mais uma vez.
Foi no hotel a nossa segunda oportunidade de utilizar o wi-fi e dar noticias para casa. A primeira foi no aeroporto de Dubai quando desembarcamos. Essa informação se torna importante, cada ponto com wi-fi grátis ganha estrelinhas a mais.
Ao lado da recepção o pessoal da agência de turismo local estava recebendo as nossas malas. A mala devia estar identificada com aquela etiqueta que constava na papelada que a MSC forneceu para a viagem. Aí a importância de levar aquelas duas páginas finais impressas. A própria folha A4 era dobrada duas vezes, passada pela alça da mala e fixada ali. Deixamos as malas junto das outras e seguimos para o ônibus que já estava do lado de fora nos aguardando. Só veríamos nossas malas novamente na cabine.
Agora estava de dia e dava para ver melhor como era a cidade. Acho que a melhor definição é que eu nunca vi tantos tons pastéis uma mesma paisagem. Mesmo onde não é feito de areia eles parecem pintar de amarelo para não fugir do estilo do resto da paisagem. Exceto pelo uso de vidros talvez, eles adoram vidros principalmente espelhados. Provavelmente por causa do conforto térmico ou matéria prima abundante, não sei...
Este caminho foi mais agradável. Podemos observar alguns monumentos antes só vistos em fotos se tornando paisagens reais a nossa volta. A primeira impressão foi de muita limpeza e organização. Alguns viadutos, muitas placas (mesmo que em árabe), um trânsito intenso e pouco ou quase nenhum transporte público à vista.
Ao nos aproximarmos do Porto já dava para ver o nosso navio à nossa espera. Chegando ao terminal de passageiros fomos encaminhados para a fila do check-in. A instrução era para termos em mãos o número da cabine, os passaportes e os vistos.
Mesmo com uma fila grande o atendimento foi bem rápido. Novamente ficaram com os nossos passaportes e nos entregaram apenas um ticket referente a nossa cabine. Trocaríamos ele mais tarde no navio pelos nossos cartões/chaves do quarto. Nos informaram ainda que a nossa cabine estaria pronta apenas às 13h00 mas que já podíamos embarcar e aproveitar o almoço no buffet do navio.
Aqui no terminal de passageiros também tinha wi-fi gratuito, usamos também bastante aqui já que dentro do navio seria pago, e pela qualidade não estávamos a fim de gastar dinheiro com isso.
Quando saímos do terminal e nos encaminhamos para o embarque deu para entender o quão grande o navio era. Nos sentimos formigas tirando foto do lado de fora dele. É uma primeira impressão sensacional!
Na entrada fizeram o nosso cadastro, tiraram uma foto e associaram a nossa cabine. Depois entendemos que a cada saída e entrada no navio os comissários (não sei se esse é o nome deles) faziam um “cara crachá”.
Ali na entrada também compramos um pacote de bebidas: não fechamos nenhum pacote pela internet, mais por não saber como as coisas funcionam. Na ocasião compramos apenas um pacote de águas, foram 14 de 1L por €30 já com as taxas de serviço. Tudo, absolutamente tudo tem taxa de serviço.
Ficamos sabendo depois por um outro casal que havia alguns dos pacotes com água e vinho, com um bom custo-benefício. Para quem gosta de vinho achei sensacional. Além de algumas boas opções de rótulos, não tão mais caras do que qualquer restaurante aqui no Brasil, você pode abrir uma garrafa de vinho em uma refeição, por exemplo, e se ao final dela ainda tiver vinho eles guardam para você para o dia seguinte. Durante a estadia eu acabei comprando duas garrafas, como só eu bebia cada uma delas deu para três refeições.
Depois dessa burocracia fomos até o andar indicado para pegar os nossos cartões. No cartão havia nossos nomes impressos, qual era o tipo de experiência que havíamos comprado, o número da nossa cabine e o turno, restaurante e o número da mesa do nosso jantar: o segundo como eu havia desejado. Logo jantaríamos todos os dias às 21h15. Esse é para aqueles jantares bacanas, com serviço no estilo a la carte, e cada dia com uma temática e cardápio novos.
Curiosos que somos fomos até o nosso andar para verificar se nossa cabine já estava ou não disponível. Chegando ali no corredor é que entendemos qual era a ideia de " Vocês receberão suas malas novamente na cabine ". Elas estavam ali do lado de fora da porta nos esperando. E o quarto já estava preparado para nos receber. A porta fica entreaberta. Não pensamos duas, vezes recolhemos as malas e entramos.
Arrumamos nossas coisas para deixar na cabine, e colocamos na mochila apenas o que seria necessário para dar uma fugida e descobrir o que poderíamos fazer em meio dia em Dubai, já que o navio só sairia às 22h15.
No saguão do Cruzeiro encontrei o quiosque do BigBus: uma empresa que faz city tours (hop-in, hop-off) em várias cidades do mundo com aqueles ônibus panorâmicos. Pelas minhas pesquisas na internet já tinha pensado que essa seria nossa melhor alternativa para o perfil da cidade e com tempo limitado que tínhamos. Negociamos e compramos o passe de um dia para Dubai e um dia para Abu Dhabi. Ficou em €100 por pessoa. Não, não é barato. Sim, no navio é tudo em Euro. Mas avaliamos que um táxi ou qualquer passeio fechado no navio seria bem mais que isso.
Aqui eu preciso dizer que antes de fechar a gente conversou sobre escolher entre fazer passeios pontuais em determinados pontos turísticos da cidade e conhecer apenas dois ou três deles, ou fazer um overview descendo apenas em paradas estratégicas, sem conhecer os lugares mais a fundo. Entra aqui o que eu já falei de conhecer as pessoas com quem você viaja, as chances de sair todo mundo feliz dos passeios fica bem maior.
Como já disse em um post anterior: se Dubai não estava na minha lista de destinos, agora eu sinto que preciso voltar para ver com calma tudo o que não deu tempo.
Junto com o city tour a moça nos informou que naquele dia haveriam shuttles levando o pessoal do Porto até o The Dubai Mall, caso fosse do nosso gosto fazer essa visita. Não pensamos duas vezes. Eu já tinha visto que o Burj Khalifa ficava ao lado do The Dubai Mall. Seria nossa oportunidade de fazer uma pequena caminhada para visitar aquela região e não gastar tempo com isso no outro dia que teríamos em Dubai, no fim do cruzeiro.
Ônibus panorâmico é tudo de bom. Como fotos dizem mais que 1000 palavras, segue abaixo um pouco do que vimos.
Atravessamos o shopping e saímos na parte de trás dele.
E lá estava o estonteante Burj Khalifa, o mais alto do mundo. Não deu pra subir,
mas só de fora já é de tirar o fôlego! Ali aos pés dele fica a fonte que tem um show
que lembra aquele de Las Vegas. Também não vimos, porque era as 18h e voltamos
para o navio antes disso.
Vi um Carrefour no mapa, e a gente não perde a opotunidde de ir no mercado. Saimos andando e o que encontramos no caminho: Isso é uma rua, isso é uma faixa de pedestres. Isso é MÁRMORE!!! =O
Sim, espelho no poste. Em todos os postes da região.
Era apenas um Carrefour Market, pequeno. O Carrefour aqui é o equivalente do Wallmart nos
Estados Unidos. Para ter uma ideia de preços, 1 Diham custa uns 0,90 de Real.
Dá pra encarar como 1 para 1.
Eu AMO "vaca que ri". =D
Compramos um Haag Dazs cada e voltamos para perto do shopping para saboreá-lo. ficamos ali observando as pessoas indo e vindo, turistas e habitantes locais. O sol foi se pondo, tiramos mais algumas fotos e voltamos pegar o nosso transporte de volta para o Porto.
Não compramos absolutamente nada no shopping. As coisas são tão caras quanto em um shopping fino aqui no Brasil. Estavamos nos guardando para os mercados de rua, que estavam nos planos dos próximos dias... Sempre lembrando das malas limitadissimas. A ideia aqui era viver, não comprar.
Não tínhamos usado tanto assim o inglês, mas eu já estava contente com a nossa desenvoltura. Ele não é bom, nem de longe. Mas conseguíamos nos comunicar, então o céu era o limite!!! =D
E assim terminamos o nosso primeiro dia de turismo oficial.
Próximo post: Abu Dhabi! Não percaaaaa =*
Beijos e até semana que vem!
1 - Emirados Árabes: quanto custa?
2 - Cruzeiro nos Emirados: Upgrade de cabine e Visto
3 - Emirados Árabes: A mala mais errada da minha vida!
4 - Emirados Árabes: 14 horas de viagem
5 - Emirados Árabes: O Embarque do cruzeiro e as primeiras impressões sobre Dubai
6 - Emirados Árabes: A simulação de emergência e Abu Dhabi
7 - Cruzeiro com a MSC: a Comida!
8 - Cruzeiro com a MSC: a Estrutura do Navio!
9 - Omã, o vizinho dos Emirados Árabes
10 - Emirados Árabes: praia e compras em Khor Fakkan
11 - Emirados Árabes: a Ilha de Syr Ban Yas
12 - Emirados Árabes: os Encantos de Dubai e o Desembarque do Cruzeiro
No post anterior eu terminei contando sobre a chegada ao hotel.
Comecei a desacelerar no que entrei no quarto. A chegada ali foi aquela estilo filme, onde eu soltei as malas de qualquer jeito e pulei na cama quicando, quase caindo para fora dela. Se eu fechasse os olhos com certeza dormiria, mas achei por bem tomar um banho e tirar o cheiro de avião de mim.
Tudo era muito lindo no quarto do hotel, desde o chuveiro, o box, a pia, até os produtos de banho. Foi ali que eu acho que eu tive o meu primeiro choque cultural. Usei o banheiro e fiquei uns 5 segundos procurando o lixo para jogar um papel: não havia lixeira. O negócio lá é jogar o papel dentro da privada mesmo. Não que um ou outro meio seja o correto, mas é absurdamente estranho para nós, que crescemos ouvindo a mãe dizer para não jogar papel na privada porque ia entupir ou algo assim.
Tomei um banho daqueles bem quentes, a ideia era ficar bem relaxada para dormir. Caí na cama era meia-noite do horário local nem lembro direito deste momento, acho que já sai do banho dormindo.
As 4h00 da manhã acordei completamente sem sono. Quando me virei para o outro lado vi que meu marido também estava acordado, afinal ele dormiu durante todo o voo praticamente. Ficamos então até as 6h00 conversando sobre como as coisas seriam naquele dia, horário que começavam a servir o café da manhã. Praticamente abrimos o restaurante, havia apenas mais um casal além da gente no saguão.
O lado bom de ter acordado cedo é que poderemos desfrutar do café com toda a tranquilidade que aquele lugar merecia. Tinha muita coisa para ser vista ali. Só às 10h30 deveríamos estar com as malas no saguão. Era tempo suficiente para provar cada uma das delícias que nos esperavam ali. Foi sem dúvida o café da manhã mas delicioso da minha vida. Pela variedade, pela qualidade e pelos pratos típicos, além do capricho em tudo que estava ali. Ao invés de descrever tudo achei melhor colocar algumas fotos.
Mesa de frios e saladas. Sucos, mingau e castanhas no balcão ao fundo.
Cereais e sementes.
Tinha um iogurte bem bom, mas o destaque mesmo era a Nutella!
Mesa de pratos quentes, a maioria típico. Era possível também
pedir ovos e panquecas para o moço ali, feitos na hora!
Depois do café subimos, arrumamos o que tínhamos desarrumado das malas e descemos. Na saída do elevador vimos que as pessoas estavam trocando a chave do quarto pelos passaportes novamente. Ufa! Estávamos com os nossos passaportes mais uma vez.
Foi no hotel a nossa segunda oportunidade de utilizar o wi-fi e dar noticias para casa. A primeira foi no aeroporto de Dubai quando desembarcamos. Essa informação se torna importante, cada ponto com wi-fi grátis ganha estrelinhas a mais.
Ao lado da recepção o pessoal da agência de turismo local estava recebendo as nossas malas. A mala devia estar identificada com aquela etiqueta que constava na papelada que a MSC forneceu para a viagem. Aí a importância de levar aquelas duas páginas finais impressas. A própria folha A4 era dobrada duas vezes, passada pela alça da mala e fixada ali. Deixamos as malas junto das outras e seguimos para o ônibus que já estava do lado de fora nos aguardando. Só veríamos nossas malas novamente na cabine.
Agora estava de dia e dava para ver melhor como era a cidade. Acho que a melhor definição é que eu nunca vi tantos tons pastéis uma mesma paisagem. Mesmo onde não é feito de areia eles parecem pintar de amarelo para não fugir do estilo do resto da paisagem. Exceto pelo uso de vidros talvez, eles adoram vidros principalmente espelhados. Provavelmente por causa do conforto térmico ou matéria prima abundante, não sei...
A combinação sempre uni grandes construções com jardins-ostentação,
dada a tecnologia de irrigação necessária.
Este caminho foi mais agradável. Podemos observar alguns monumentos antes só vistos em fotos se tornando paisagens reais a nossa volta. A primeira impressão foi de muita limpeza e organização. Alguns viadutos, muitas placas (mesmo que em árabe), um trânsito intenso e pouco ou quase nenhum transporte público à vista.
Ao nos aproximarmos do Porto já dava para ver o nosso navio à nossa espera. Chegando ao terminal de passageiros fomos encaminhados para a fila do check-in. A instrução era para termos em mãos o número da cabine, os passaportes e os vistos.
Ver as coisas escritas em outro alfabeto te faz realizar o quão longe de casa está!
Mesmo com uma fila grande o atendimento foi bem rápido. Novamente ficaram com os nossos passaportes e nos entregaram apenas um ticket referente a nossa cabine. Trocaríamos ele mais tarde no navio pelos nossos cartões/chaves do quarto. Nos informaram ainda que a nossa cabine estaria pronta apenas às 13h00 mas que já podíamos embarcar e aproveitar o almoço no buffet do navio.
Aqui no terminal de passageiros também tinha wi-fi gratuito, usamos também bastante aqui já que dentro do navio seria pago, e pela qualidade não estávamos a fim de gastar dinheiro com isso.
Quando saímos do terminal e nos encaminhamos para o embarque deu para entender o quão grande o navio era. Nos sentimos formigas tirando foto do lado de fora dele. É uma primeira impressão sensacional!
Muitos cruzeiros! <3
Na entrada fizeram o nosso cadastro, tiraram uma foto e associaram a nossa cabine. Depois entendemos que a cada saída e entrada no navio os comissários (não sei se esse é o nome deles) faziam um “cara crachá”.
Ali na entrada também compramos um pacote de bebidas: não fechamos nenhum pacote pela internet, mais por não saber como as coisas funcionam. Na ocasião compramos apenas um pacote de águas, foram 14 de 1L por €30 já com as taxas de serviço. Tudo, absolutamente tudo tem taxa de serviço.
Ficamos sabendo depois por um outro casal que havia alguns dos pacotes com água e vinho, com um bom custo-benefício. Para quem gosta de vinho achei sensacional. Além de algumas boas opções de rótulos, não tão mais caras do que qualquer restaurante aqui no Brasil, você pode abrir uma garrafa de vinho em uma refeição, por exemplo, e se ao final dela ainda tiver vinho eles guardam para você para o dia seguinte. Durante a estadia eu acabei comprando duas garrafas, como só eu bebia cada uma delas deu para três refeições.
Depois dessa burocracia fomos até o andar indicado para pegar os nossos cartões. No cartão havia nossos nomes impressos, qual era o tipo de experiência que havíamos comprado, o número da nossa cabine e o turno, restaurante e o número da mesa do nosso jantar: o segundo como eu havia desejado. Logo jantaríamos todos os dias às 21h15. Esse é para aqueles jantares bacanas, com serviço no estilo a la carte, e cada dia com uma temática e cardápio novos.
Dentro do navio você anda apenas com ele. Um cartão de crédito precisa
ser associado a ele, ou fazer um depósito em dinheiro (dólar ou euro)
até as 23h do dia do embarque. Depois disso ele é sua identidade e dinheiro!
Curiosos que somos fomos até o nosso andar para verificar se nossa cabine já estava ou não disponível. Chegando ali no corredor é que entendemos qual era a ideia de " Vocês receberão suas malas novamente na cabine ". Elas estavam ali do lado de fora da porta nos esperando. E o quarto já estava preparado para nos receber. A porta fica entreaberta. Não pensamos duas, vezes recolhemos as malas e entramos.
Arrumamos nossas coisas para deixar na cabine, e colocamos na mochila apenas o que seria necessário para dar uma fugida e descobrir o que poderíamos fazer em meio dia em Dubai, já que o navio só sairia às 22h15.
No saguão do Cruzeiro encontrei o quiosque do BigBus: uma empresa que faz city tours (hop-in, hop-off) em várias cidades do mundo com aqueles ônibus panorâmicos. Pelas minhas pesquisas na internet já tinha pensado que essa seria nossa melhor alternativa para o perfil da cidade e com tempo limitado que tínhamos. Negociamos e compramos o passe de um dia para Dubai e um dia para Abu Dhabi. Ficou em €100 por pessoa. Não, não é barato. Sim, no navio é tudo em Euro. Mas avaliamos que um táxi ou qualquer passeio fechado no navio seria bem mais que isso.
Aqui eu preciso dizer que antes de fechar a gente conversou sobre escolher entre fazer passeios pontuais em determinados pontos turísticos da cidade e conhecer apenas dois ou três deles, ou fazer um overview descendo apenas em paradas estratégicas, sem conhecer os lugares mais a fundo. Entra aqui o que eu já falei de conhecer as pessoas com quem você viaja, as chances de sair todo mundo feliz dos passeios fica bem maior.
Como já disse em um post anterior: se Dubai não estava na minha lista de destinos, agora eu sinto que preciso voltar para ver com calma tudo o que não deu tempo.
Ingressos BigBus
Junto com o city tour a moça nos informou que naquele dia haveriam shuttles levando o pessoal do Porto até o The Dubai Mall, caso fosse do nosso gosto fazer essa visita. Não pensamos duas vezes. Eu já tinha visto que o Burj Khalifa ficava ao lado do The Dubai Mall. Seria nossa oportunidade de fazer uma pequena caminhada para visitar aquela região e não gastar tempo com isso no outro dia que teríamos em Dubai, no fim do cruzeiro.
Ônibus panorâmico é tudo de bom. Como fotos dizem mais que 1000 palavras, segue abaixo um pouco do que vimos.
Ônibus da empresa BugBus Tours
À esquerda o Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo.
À direita mais um par de torres semelhantes sendo construídas:
elas parecem estar sempre aos pares, e reparem que eles ainda estão terminando a parte
de cima, mas a parte de baixo já tem VIDROS. Quando isso daria certo no Brasil?
Burj Khalifa escondido pelos coqueiros e o The Dubai Mall: o maior shopping do mundo.
E eles está sendo ampliado... Parece até piada!
Tudo é alto, grandioso e parece ter detalhes dourados sempre que possível. E cada parte do shopping tem um marco.
Esse é o Fashion Island...
Informações no folder/mapa do mall.
O aquário com o maior painel de acrílico do mundo.
O lado engenheira ficou abismada aqui!
The souk, o shopping dentro do shopping.
Starbucks, algumas opções diferentes de chá!
Outro marco do shopping, The Waterfall.
E lá estava o estonteante Burj Khalifa, o mais alto do mundo. Não deu pra subir,
mas só de fora já é de tirar o fôlego! Ali aos pés dele fica a fonte que tem um show
que lembra aquele de Las Vegas. Também não vimos, porque era as 18h e voltamos
para o navio antes disso.
Vi um Carrefour no mapa, e a gente não perde a opotunidde de ir no mercado. Saimos andando e o que encontramos no caminho: Isso é uma rua, isso é uma faixa de pedestres. Isso é MÁRMORE!!! =O
Sim, espelho no poste. Em todos os postes da região.
Era apenas um Carrefour Market, pequeno. O Carrefour aqui é o equivalente do Wallmart nos
Estados Unidos. Para ter uma ideia de preços, 1 Diham custa uns 0,90 de Real.
Dá pra encarar como 1 para 1.
Eu AMO "vaca que ri". =D
Guaraná Antártica fica na mesma estante do energéticos, não dos refrigerantes.
Café arábica brasileiro junto dos cafés àrabes. CAROOOO...
Não compramos absolutamente nada no shopping. As coisas são tão caras quanto em um shopping fino aqui no Brasil. Estavamos nos guardando para os mercados de rua, que estavam nos planos dos próximos dias... Sempre lembrando das malas limitadissimas. A ideia aqui era viver, não comprar.
Não tínhamos usado tanto assim o inglês, mas eu já estava contente com a nossa desenvoltura. Ele não é bom, nem de longe. Mas conseguíamos nos comunicar, então o céu era o limite!!! =D
E assim terminamos o nosso primeiro dia de turismo oficial.
Próximo post: Abu Dhabi! Não percaaaaa =*
Beijos e até semana que vem!
1 - Emirados Árabes: quanto custa?
2 - Cruzeiro nos Emirados: Upgrade de cabine e Visto
3 - Emirados Árabes: A mala mais errada da minha vida!
4 - Emirados Árabes: 14 horas de viagem
5 - Emirados Árabes: O Embarque do cruzeiro e as primeiras impressões sobre Dubai
6 - Emirados Árabes: A simulação de emergência e Abu Dhabi
7 - Cruzeiro com a MSC: a Comida!
8 - Cruzeiro com a MSC: a Estrutura do Navio!
9 - Omã, o vizinho dos Emirados Árabes
10 - Emirados Árabes: praia e compras em Khor Fakkan
11 - Emirados Árabes: a Ilha de Syr Ban Yas
12 - Emirados Árabes: os Encantos de Dubai e o Desembarque do Cruzeiro
Estou amando acompanhar essa viagem! Fiquei louca de vontade de fazer um cruzeiro!!! Que venha logo a próxima semana com mais relatos dessa história!
ResponderExcluirAdorei, Carou!
ResponderExcluirE, não se preocupe, não está me cansando. Gostei bastante da narrativa!
😘
Que emoçãooo!!! O primeiro dia é sempre muito bom!!!
ResponderExcluirAdorei!!
Muito Bom seu Relato!!! Obrigada por comopartilhar!
ResponderExcluirIrei fazer o mesmo cruzeiro em feveiro e ja estou super ansiosa rsrs
Gostaria de saber como você fez com o visto? pois só achei a opcao de fazer por uma agencia de turismo que cobrou 350 Dolares por pessoa =((
Voce pode compartilhar como voce fez com essa parte?
Obrigada
Oi Bruna!!! Se prepare para uma viagem incrível!
ExcluirSobre o visto: neste post aqui eu conto como foi o meu http://iinspiradas.blogspot.com/2017/03/emirados-arabes-dubai-upgrade-cruzeiro-visto.html
Se você comprou o pacote direto com o MSC, acredito que o agente local deles deve entrar em contato para providenciar o visto. Como eh um visto muito específico para cruzeiro, a própria MSC auxilia os clientes e agentes. Saiu caro, mas não tão caro quanto você disse ali. E a gente só deu entrada faltando um mês para a viagem, pq a validade do visto é bem curta!
Me conta depois se essas informações te ajudaram! 😘
Bom Dia Carou!!!
Excluirfico bastante aliviada em ver que vc amou a viagem!
Quanto ao visto, eu entrei em contato com a MSC pedindo auxilio sobre o visto, os mesmos me informaram que nao sabem e a msc nao tem responsabilidade sobre. Tampouco me indicaram alguem que faça.
Mas vou esperar Janeiro para olhar novamente ne? nao sabia que podia ser com apenas 1 mes de antecedência
Carol, estou apaixonada pelas suas postagens. Morrendo de rir das suas observações e comentários, rs.
ResponderExcluirEm fevereiro/2019 farei essa mesma viagem com meu marido. Vc não imagina como os seus textos estao nos ajudando. Obrigada por compartilhar a sua experiência conosco.
Amei suas postagens e seu relato, era isso que eu procurava, algo bem pessoal, muito rico em detalhes. Parabéns.
ResponderExcluir