iinspiradas

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Semijoias, jóias... Bijus - Qual a diferença?

às 13:28
Oi, Inspiretes!

Eu tenho um histórico complicado com bijus e semijoias, infelizmente nasci com pele de gente milionária… Mas, sem os milhões no banco! =/

Algumas de vocês devem ter notado que eu nunca apareço usando acessórios e o motivo é esse, uma alergia muito severa que limita drasticamente as minhas opções. E digo drasticamente sem eufemismos, pois até mesmo algumas marcas de semijoias me dão certo desconforto.

E devido a essa limitação (de pele e de dinheiro) eu me obriguei a entender um pouco mais sobre as diferenças entre jóias, semijoias, folheados e bijus e vou dividir com vocês os meus achados!





A diferença pode parecer óbvia, mas não é bem assim. A lacuna que separa bijus de jóias vai muito além do valor das peças, pois mesmo entre as bijus há diferenças importantes. E o item que merece atenção especial na hora de escolher os seus acessórios é o metal do qual ele foi fabricado! 

Há os metais nobres e os metais NÃO nobres. Os metais NÃO nobres não são necessariamente ruins, o problema é que os mais usados são justamente aqueles com maior potencial alergênico e utilizando químicos como o níquel e cádmio para compor as ligas metálicas! E não se enganem, podemos encontrar metais alergênicos até mesmo em jóias finas, afinal não é possível usar ouro e prata 100% puros, pois a liga desses metais é muito macia e deforma com facilidade. Portanto, mesmo aquele seu brinco de ouro 24k pode conter metais alergênicos!

O grande dilema nesses casos é que a exposição prolongada a esses metais alergênicos pode te levar a desenvolver uma (pasmem!) alergia, ou seja, aquele brinquinho inocente que você comprou na feirinha hippie pode estar lentamente te levando pro meu mundo desesperador do “Meu Deus, não consigo usar nada!!” E quando eu digo nada é nada mesmo, até os botões das calças jeans me enchem de bolinhas… 

É claro que eu já nasci com uma baita predisposição a desenvolver esse tipo de reação, mas esse é um fantasma que come pelas beiradas e mesmo que você seja bastante resistente pode chegar o momento em que essas peças vão te incomodar, então se previna!

Portanto, o primeiríssimo passo a se tomar na hora de escolher o seu acessório novo é conferir a procedência! Peças fabricadas com metais não alergênicos podem ser usadas sem medo, mesmo que sejam bijuterias! 

Há, por exemplo, bijuterias fabricadas com ZAMAC, que é uma liga composta por alumínio, Cobre, Magnésio e Zinco, todos metais não alergênicos.



Agora que eu já te alertei sobre a composição das peças, vamos às diferenças entre elas.

As jóias estão no topo dessa lista, pois são fabricadas com metal nobre maciço. Mas, como eu mencionei ali em cima, as ligas de ouro e prata são muito macias e por isso levam outros metais para ajudar a “endurecer”, como cobre, zinco, entre outros. Quando possuem pedrarias, são pedras naturais e preciosas que são cravadas no metal para que não caiam.




Logo após as jóias estão as semijoias, que são peças fabricadas com um metal NÃO nobre e revestidas com um metal nobre. Esse revestimento precisa ser bem espesso para a peça ser considerada uma semijoia e, em linhas gerais, são feitos muitos e muitos banhos químicos para preparar a peça, seguidos de banhos em metais nobres para revestir, ou seja, é um processo meticuloso, demorado e cheio de técnicas! Além disso, as semijoias que possuem pedrarias costumam contar com pedras semipreciosas como zircônias e cristais, sempre cravadas para que não caiam.





Folheados são peças revestidas com uma fina folha de metal nobre que se funde ao metal NÃO nobre através de pressão. São peças com pouquíssima durabilidade, pois o processo de prensa não garante a aderência do metal nobre que, eventualmente, vai descascar. 






E as bijuterias são aquelas peças sem revestimento algum, feitas apenas com metal NÃO nobre. 

Tanto os folheados como as bijuterias costumam ter pedrarias feitas com vidro ou plástico que são, em geral, coladas nas peças. Esse método não prioriza a durabilidade e as pedrinhas acabam caindo com o tempo, infelizmente.


Espero que tenha ficado claro que as diferenças entre cada categoria não define qualidade, o que define qualidade é a seriedade e comprometimento do fabricante! É possível sim encontrar bijuterias mais bem feitas e com mais qualidade do que muita semijoia por aí, como mencionei antes, verifique sempre a procedência!

… 

Falando em procedência, imagino que vocês tenham notado que eu passei a usar alguns acessórios nos últimos dias, não é?! Eu, que já tinha me conformado com a ideia de abandonar os acessórios de vez, encontrei uma marca que cumpre o que promete e me ofereceu peças que realmente não me causam desconforto nenhum! Estou falando da Ligia Mello Semijoias e é claro que vou dividir com vocês todos os detalhes dessa parceria que é muito sucesso!



A começar pela história deles, que iniciaram essa empreitada tendo em mente o mais nobre dos propósitos: Trazer qualidade! 
Isso porque nos anos 80 os fundadores notaram que o mercado nacional tinha uma lacuna gigantesca entre jóias caríssimas e bijuterias de baixíssima qualidade, deixando a grande maioria das mulheres sem opção… Assim, em 1993 nasceu a WP Semijoias, fundada por Wanderley e Lígia. Mais adiante, com o objetivo de segmentar melhor o público com peças de alto padrão, nasceu a Lígia Mello Semijoias, uma submarca do grupo WP.

Sobre a qualidade das peças, vou passar aqui o texto da assessoria na íntegra, pois eu não poderia encontrar palavras que descrevam melhor todo o cuidado que eles têm com cada peça:

“As peças passam por um alto controle de qualidade, do banho à verificação de possíveis defeitos. Importante frisar também que nossa mercadoria é hipo-alergênica devido à alta camada de ouro e não utilizamos químicos cancerígenos, como o cádmio e o níquel.
… 
As peças e acessórios passam por 22 etapas até estar disponível para venda. Toda a mercadoria chega no metal bruto (cobre) e passa por um processo de limpeza. Em seguida são timbradas com o logo, entarraxadas, colocadas em gancheiras e então passam por 12 tanques para tratamento da mercadoria, para enfim serem banhadas com ouro ou ródio (ouro branco). Esse processo rigoroso de limpeza e purificação é fundamental para garantir a alta qualidade de toda a mercadoria, prolongando sua vida-útil, além de evitar oxidações e reações alérgicas. Após secas em uma centrífuga, as peças passam pelo controle de qualidade para então serem contadas, ensacadas, etiquetadas, pesadas, conferidas e por fim, comercializadas.

WP e Ligia Mello são amigas do meio ambiente. O descarte de resíduos químicos são feitos corretamente e a água usada no banho é tratada, tudo para minimizar nosso impacto no meio ambiente! Em nenhum momento em nossa história testamos nossos produtos e combinações químicas em animais, somos cruelty free desde nosso nascimento <3”

Me diz se não é para morrer de amores?!

Eu ainda tenho muito a falar sobre a marca, a empresa e as pessoas que fazem parte dessa parceria fantástica, mas por hoje vou finalizar esse post por aqui. Na próxima semana eu volto mostrando mais detalhes das peças e uma entrevista exclusiva com a própria Lígia!

Espero ter esclarecido suas dúvidas e plantado no seu coração também a sementinha de amor que essa marca deixou em mim ;)

Bjokas e até semana que vem!

Nenhum comentário:

Postar um comentário