Esse post poderia ser sobre "como acionar o seguro saúde nos Estados Unidos" ou "Como é ser atendido em um hospital americano". Mas a verdade é que neste momento eu tenho um assunto mais importante para escrever. Sobre gratidão e empatia.
Talvez daqui um tempo eu tenha informações mais completas e até seja de utilidade pública escrever sobre os demais temas. Mas hoje eu quero compartilhar a minha gratidão pelas pessoas maravilhosas que passaram pela nossa vida em dois dias de perrengue que vivemos.
Marido sofre com cálculos renais desde a juventude. Hoje, com 51 anos, já teve algumas dezenas de pedras, eliminou várias de forma dolorosa e algumas vezes se submeteu a procedimentos de quebra delas, a famosa litotripsia. Nunca teve problemas mais graves ou complicações. Sempre acompanhou e tratou delas, conformado com o fato de que não tem muito como prevenir. Tem fator genético envolvido uma vez que um dos filhos dele também já teve crises.
Uma das nossas preocupações quando nos propomos a passar esse ano nos Estados Unidos era ter um seguro saúde que cobrisse eventos relacionados a doenças pré-existentes, como os cálculos renais são considerados. Afinal, nunca se sabe quando uma vai resolver se mexer e estragar o dia (ou dias).
Segunda semana de abril, seria apenas a nossa volta para o nosso lar temporário em Syracuse depois de visitar a família que não víamos há 6 meses. Mas as vezes algumas coisas acontecem e os planos são alterados.
Nosso voo era CWB-GRU-DTW-SYR.
No trecho de 10 horas entre Guarulho e Detroit o desconforto começou, e evoluiu para de fato uma crise renal. Quem tem uma crise renal pela primeira vez pode ter alguma dificuldade em entender o que está acontecendo, mas quem já teve diversas sabe na hora em que começa o que está por vir.
Eu sempre ando com medicamentos para qualquer ocasião na mala de mão. Alguns medicamentos para dor, cólica e até o dilatador de ureter eu tinha ali, todos ministrados conforme a recomendação que tínhamos do médico, ainda de outros episódios.
Nada melhorava a dor, que vinha em ondas. Foram 10 horas de ondas de dor aguda e sonecas de 20 minutos nos intervalos de trégua.
Marido resistiu bravamente, pousamos em Detroit e parecia que a dor tinha ido embora. Fizemos imigração, alfândega, re-despachamos as malas, passamos novamente pela segurança e nos dirigimos ao nosso portão de embarque doméstico. Mas tínhamos ainda 5 horas até o nosso voo final. Logo que chegamos no portão, as dores começaram a voltar. Em questão de minutos vi meu marido deitado no chão e se contorcendo de dor. Achei que era hora de pedir ajuda.
Fui até uma estação policial próxima e pedi para o policial se havia algum tipo de enfermaria no aeroporto. Ele me perguntou o que estava acontecendo. Desenrolei todo o inglês que eu tinha, nervosa, para explicar a situação.
Essa foi a primeira das pessoas que marcou o nosso dia. Ele perguntou onde meu marido estava, pediu para eu retornar para lá que logo a ajuda chegaria. Ele notou que eu estava nervosa, falando palavras soltas. Mas entendeu o meu problema, falou calmamente para que eu pudesse entender e a forma gentil com que me atendeu me passou a tranquilidade que eu precisava naquele momento.
Em menos de 2 minutos o mesmo moço chega até nós com dois bombeiros paramédicos. Prontamente começaram a atende-lo. Mais uma onda de dor tinha passado e o marido conseguia falar, mas estava com a voz embargada de sofrimento. Estes moços seriam os próximos a entrar na nossa lista de gratidão. Duas pessoas maravilhosas, muito pacientes e dispostos, falavam devagar para que pudéssemos entender os termos médicos pouco comuns ao nosso vocabulário. Infelizmente eles não poderiam ministrar medicação sem a remoção do paciente para um hospital imediatamente na sequência. Depois de alguma conversa, o marido decidiu que queria esperar para chegar em Syracuse para procurar o hospital local. Parecia a decisão mais sensata, estando na nossa cidade teríamos menos preocupações com logística.
A dor tinha ido, e mesmo ele tendo falado que a crise anterior tinha sido um 8 de 10 eu apoiei a decisão dele. Os paramédicos com toda a bondade e gentileza disseram que estariam a disposição para o que precisássemos, se precisássemos.
Outras duas horas se passaram e as dores continuavam vindo e não estavam diminuindo. Não parecia que a pedra estava indo embora, nas palavras do marido: algo não estava normal. A dor quase não estava mais em ondas, estava quase constante. Até que ele pediu: "tem algo errado, acho a pedra está trancando a urina e agora o que está doendo é meu rim, não mais a pedra se mexendo". Isso tudo em meio a dor e novamente no chão do aeroporto. Ainda faltavam 3 horas para o voo, e seria mais 1 hora e meia até o nosso destino. Realmente, não tinha como esperar.
Sai meio sem rumo em busca de ajuda, alguém que pudesse chamar novamente os paramédicos para nós. Achei um balcão da Delta Airlines com um grande "Need Help?" e não tive dúvida. Uma moça prontamente fez a chamada. Mais uma vez, com toda gentileza e paciência ela me ouviu e me deu as instruções. Quando perguntei como deveria proceder com as malas que estavam indo para Syracuse e a remarcação da passagem, ela prontamente me deu todas as informações e remarcou os nossos tickets para o último voo daquela noite.
Logo os paramédicos chegaram, já com a maca para remoção. Fizeram um acesso para o soro que ficou em perfeito estado até a alta do hospital, coisa que tem sido difícil nas ultimas experiências hospitalares do marido. Última cirurgia ele voltou com os dois braços e as duas mãos roxas de tantas picadas recebidas.
Já com o soro para hidratar, passamos por áreas desconhecidas do grande público, até chegar à ambulância que estava estacionada na pista do aeroporto. Pensando agora, uma aventura! Ainda ali, estacionados, ministraram um opioide para dor e meu marido parecia sofrer menos. Fomos então levados do aeroporto até o hospital mais próximo. Não levou nem um minutos depois da chegada ao hospital e ele já estava em um box do pronto socorro, os paramédicos já haviam passado a anamnese inicial e a enfermeira colocava rapidamente as informações no prontuário eletrônico.
No hospital nós perdemos as contas quantas enfermeiras e médicos diferentes atenderam ele. Mas só temos lembranças de pessoas de bem, gentis, sempre demonstrando preocupação e empatia.
Depois de uma tomografia, descobrimos que não eram uma nem duas pedras. Eram três sendo expelidas, e isso em parte explicava a dor nunca sentida antes. A primeira "na fila" era a maior delas, quase maior que a área disponível para a passagem no ureter. Como tratamento, marido ficaria até o dia seguinte no hospital com medicação para a dor e tentando expelir a pedra naturalmente. Caso ela não saisse por vontade própria, o jeito era ser submetido a uma quebra destas pedras e a colocação de um stent para a passagem dos resíduos.
Marido acomodado no quarto do hospital, já era noite. Fui eu e minha mãe (sim, ela estava com a gente, tadinha) mais uma vez até o aeroporto para trocar a passagem de novo, agora para o dia seguinte. Novamente, uma funcionária da Delta nos atendeu de forma muito paciente e bondosa. Perguntou para qual voo deveria alterar, fez a remarcação, perguntou como estava o marido e estimou melhoras. Exaustas, eu e mama seguimos para o hotel mais barato que encontrei, próximo do hospital para ir para lá logo nas primeiras horas da manhã seguinte.
Depois de coar todas as urinas feitas aquela noite, realmente parecia que a pedra não sairia sozinha. Médico veio conversar conosco, e a colocação do stent era a melhor forma para acabar com a dor e podermos retornar para a nossa casa. Mais umas 6 enfermeiras passaram pela nossa vida entre a conversa com o médico, a colocação do stent no centro cirúrgico e a alta do marido para podermos viajar.
Todas essas pessoas, TODAS sem exceção, foram tão gentis e simpáticas com a gente! O foco não é julgar como é num lugar e em outro, questionar se só foi assim por se tratar de atendimento privado. Nada disso é importante.
Há quem diga que todas essas pessoas estavam apenas cumprido seu trabalho, suas obrigações. E talvez realmente estejam. Mas vi nessas pessoas um exemplo a ser seguido. De fazer o que se propõe não apenas por fazer, mas porque aquilo é o que de mais importante elas fazem no dia a dia. Ali não haviam pessoas distraídas com rede social, com o mundo online. Não haviam pessoas sendo grosseiras porque tem um problema ou porque tiveram um dia ruim. Não houve discriminação por conta de um inglês enrolado pelo nervosismo e pela falta de vocabulário sobre o assunto. Todas aquelas pessoas simplesmente trataram a situação como ela era, sem julgamentos, preconceitos ou interferências externas. E eu me senti, e ainda me sinto, imensamente grata com isso.
E de toda a experiência, a pergunta que eu quero me repetir todos os dias a partir do dia de hoje: como eu posso, hoje, ser pra alguém o que aquelas pessoas todas foram pra mim? Quero eu me lembrar todos os dias de estar nas situações por inteiro, de não misturar problemas para não descontar nas pessoas, de não julgar e deixar esses pré-conceitos me guiarem de forma incorreta.
Praticar a empatia não é tão simples quanto parece, mas é um exercício necessário para deixar a convivência em sociedade mais descomplicada e feliz.
E mais uma vez, obrigada.
Edit_out_2018: depois de algumas falhas na comunicação com o hospital para que um documento fosse enviado a seguradora, em setembro ela confirmou para nós que finamente toda a conta havia sido paga.
Mais uma vez reforço a importância em contratar um seguro saúde numa viagem. Fale com seu agente de viagem de confiança. E se você ainda não tem um, fale comigo! Contato: carolwm@gmail.com
Talvez daqui um tempo eu tenha informações mais completas e até seja de utilidade pública escrever sobre os demais temas. Mas hoje eu quero compartilhar a minha gratidão pelas pessoas maravilhosas que passaram pela nossa vida em dois dias de perrengue que vivemos.
Marido sofre com cálculos renais desde a juventude. Hoje, com 51 anos, já teve algumas dezenas de pedras, eliminou várias de forma dolorosa e algumas vezes se submeteu a procedimentos de quebra delas, a famosa litotripsia. Nunca teve problemas mais graves ou complicações. Sempre acompanhou e tratou delas, conformado com o fato de que não tem muito como prevenir. Tem fator genético envolvido uma vez que um dos filhos dele também já teve crises.
Uma das nossas preocupações quando nos propomos a passar esse ano nos Estados Unidos era ter um seguro saúde que cobrisse eventos relacionados a doenças pré-existentes, como os cálculos renais são considerados. Afinal, nunca se sabe quando uma vai resolver se mexer e estragar o dia (ou dias).
Segunda semana de abril, seria apenas a nossa volta para o nosso lar temporário em Syracuse depois de visitar a família que não víamos há 6 meses. Mas as vezes algumas coisas acontecem e os planos são alterados.
Nosso voo era CWB-GRU-DTW-SYR.
No trecho de 10 horas entre Guarulho e Detroit o desconforto começou, e evoluiu para de fato uma crise renal. Quem tem uma crise renal pela primeira vez pode ter alguma dificuldade em entender o que está acontecendo, mas quem já teve diversas sabe na hora em que começa o que está por vir.
Eu sempre ando com medicamentos para qualquer ocasião na mala de mão. Alguns medicamentos para dor, cólica e até o dilatador de ureter eu tinha ali, todos ministrados conforme a recomendação que tínhamos do médico, ainda de outros episódios.
Nada melhorava a dor, que vinha em ondas. Foram 10 horas de ondas de dor aguda e sonecas de 20 minutos nos intervalos de trégua.
Marido resistiu bravamente, pousamos em Detroit e parecia que a dor tinha ido embora. Fizemos imigração, alfândega, re-despachamos as malas, passamos novamente pela segurança e nos dirigimos ao nosso portão de embarque doméstico. Mas tínhamos ainda 5 horas até o nosso voo final. Logo que chegamos no portão, as dores começaram a voltar. Em questão de minutos vi meu marido deitado no chão e se contorcendo de dor. Achei que era hora de pedir ajuda.
Fui até uma estação policial próxima e pedi para o policial se havia algum tipo de enfermaria no aeroporto. Ele me perguntou o que estava acontecendo. Desenrolei todo o inglês que eu tinha, nervosa, para explicar a situação.
Essa foi a primeira das pessoas que marcou o nosso dia. Ele perguntou onde meu marido estava, pediu para eu retornar para lá que logo a ajuda chegaria. Ele notou que eu estava nervosa, falando palavras soltas. Mas entendeu o meu problema, falou calmamente para que eu pudesse entender e a forma gentil com que me atendeu me passou a tranquilidade que eu precisava naquele momento.
Em menos de 2 minutos o mesmo moço chega até nós com dois bombeiros paramédicos. Prontamente começaram a atende-lo. Mais uma onda de dor tinha passado e o marido conseguia falar, mas estava com a voz embargada de sofrimento. Estes moços seriam os próximos a entrar na nossa lista de gratidão. Duas pessoas maravilhosas, muito pacientes e dispostos, falavam devagar para que pudéssemos entender os termos médicos pouco comuns ao nosso vocabulário. Infelizmente eles não poderiam ministrar medicação sem a remoção do paciente para um hospital imediatamente na sequência. Depois de alguma conversa, o marido decidiu que queria esperar para chegar em Syracuse para procurar o hospital local. Parecia a decisão mais sensata, estando na nossa cidade teríamos menos preocupações com logística.
A dor tinha ido, e mesmo ele tendo falado que a crise anterior tinha sido um 8 de 10 eu apoiei a decisão dele. Os paramédicos com toda a bondade e gentileza disseram que estariam a disposição para o que precisássemos, se precisássemos.
Outras duas horas se passaram e as dores continuavam vindo e não estavam diminuindo. Não parecia que a pedra estava indo embora, nas palavras do marido: algo não estava normal. A dor quase não estava mais em ondas, estava quase constante. Até que ele pediu: "tem algo errado, acho a pedra está trancando a urina e agora o que está doendo é meu rim, não mais a pedra se mexendo". Isso tudo em meio a dor e novamente no chão do aeroporto. Ainda faltavam 3 horas para o voo, e seria mais 1 hora e meia até o nosso destino. Realmente, não tinha como esperar.
Sai meio sem rumo em busca de ajuda, alguém que pudesse chamar novamente os paramédicos para nós. Achei um balcão da Delta Airlines com um grande "Need Help?" e não tive dúvida. Uma moça prontamente fez a chamada. Mais uma vez, com toda gentileza e paciência ela me ouviu e me deu as instruções. Quando perguntei como deveria proceder com as malas que estavam indo para Syracuse e a remarcação da passagem, ela prontamente me deu todas as informações e remarcou os nossos tickets para o último voo daquela noite.
Logo os paramédicos chegaram, já com a maca para remoção. Fizeram um acesso para o soro que ficou em perfeito estado até a alta do hospital, coisa que tem sido difícil nas ultimas experiências hospitalares do marido. Última cirurgia ele voltou com os dois braços e as duas mãos roxas de tantas picadas recebidas.
Quase não dá pra ver na foto, mas ficamos maravilhados com esse adesivo
transparente cobrindo todo o acesso, ficou intacto até o momento da alta...
Já com o soro para hidratar, passamos por áreas desconhecidas do grande público, até chegar à ambulância que estava estacionada na pista do aeroporto. Pensando agora, uma aventura! Ainda ali, estacionados, ministraram um opioide para dor e meu marido parecia sofrer menos. Fomos então levados do aeroporto até o hospital mais próximo. Não levou nem um minutos depois da chegada ao hospital e ele já estava em um box do pronto socorro, os paramédicos já haviam passado a anamnese inicial e a enfermeira colocava rapidamente as informações no prontuário eletrônico.
No hospital nós perdemos as contas quantas enfermeiras e médicos diferentes atenderam ele. Mas só temos lembranças de pessoas de bem, gentis, sempre demonstrando preocupação e empatia.
Depois de uma tomografia, descobrimos que não eram uma nem duas pedras. Eram três sendo expelidas, e isso em parte explicava a dor nunca sentida antes. A primeira "na fila" era a maior delas, quase maior que a área disponível para a passagem no ureter. Como tratamento, marido ficaria até o dia seguinte no hospital com medicação para a dor e tentando expelir a pedra naturalmente. Caso ela não saisse por vontade própria, o jeito era ser submetido a uma quebra destas pedras e a colocação de um stent para a passagem dos resíduos.
Marido acomodado no quarto do hospital, já era noite. Fui eu e minha mãe (sim, ela estava com a gente, tadinha) mais uma vez até o aeroporto para trocar a passagem de novo, agora para o dia seguinte. Novamente, uma funcionária da Delta nos atendeu de forma muito paciente e bondosa. Perguntou para qual voo deveria alterar, fez a remarcação, perguntou como estava o marido e estimou melhoras. Exaustas, eu e mama seguimos para o hotel mais barato que encontrei, próximo do hospital para ir para lá logo nas primeiras horas da manhã seguinte.
Depois de coar todas as urinas feitas aquela noite, realmente parecia que a pedra não sairia sozinha. Médico veio conversar conosco, e a colocação do stent era a melhor forma para acabar com a dor e podermos retornar para a nossa casa. Mais umas 6 enfermeiras passaram pela nossa vida entre a conversa com o médico, a colocação do stent no centro cirúrgico e a alta do marido para podermos viajar.
Todas essas pessoas, TODAS sem exceção, foram tão gentis e simpáticas com a gente! O foco não é julgar como é num lugar e em outro, questionar se só foi assim por se tratar de atendimento privado. Nada disso é importante.
Há quem diga que todas essas pessoas estavam apenas cumprido seu trabalho, suas obrigações. E talvez realmente estejam. Mas vi nessas pessoas um exemplo a ser seguido. De fazer o que se propõe não apenas por fazer, mas porque aquilo é o que de mais importante elas fazem no dia a dia. Ali não haviam pessoas distraídas com rede social, com o mundo online. Não haviam pessoas sendo grosseiras porque tem um problema ou porque tiveram um dia ruim. Não houve discriminação por conta de um inglês enrolado pelo nervosismo e pela falta de vocabulário sobre o assunto. Todas aquelas pessoas simplesmente trataram a situação como ela era, sem julgamentos, preconceitos ou interferências externas. E eu me senti, e ainda me sinto, imensamente grata com isso.
E de toda a experiência, a pergunta que eu quero me repetir todos os dias a partir do dia de hoje: como eu posso, hoje, ser pra alguém o que aquelas pessoas todas foram pra mim? Quero eu me lembrar todos os dias de estar nas situações por inteiro, de não misturar problemas para não descontar nas pessoas, de não julgar e deixar esses pré-conceitos me guiarem de forma incorreta.
Praticar a empatia não é tão simples quanto parece, mas é um exercício necessário para deixar a convivência em sociedade mais descomplicada e feliz.
E mais uma vez, obrigada.
Edit_out_2018: depois de algumas falhas na comunicação com o hospital para que um documento fosse enviado a seguradora, em setembro ela confirmou para nós que finamente toda a conta havia sido paga.
Mais uma vez reforço a importância em contratar um seguro saúde numa viagem. Fale com seu agente de viagem de confiança. E se você ainda não tem um, fale comigo! Contato: carolwm@gmail.com
Carou, tudo bem? Que experiência incrível, é maravilhoso encontrar pessoas assim num momento tão difícil e preocupante.
ResponderExcluirTb tenho pedras nos rins e vou viajar... te pergunto, qual o valor de um atendimento com a litotripsia nos EUA? Morro de medo!
Oi Flávia! Os valores variam muito de acordo com o hospital que realiza o procedimento. Onde fomos atendidos em Detroit, com ambulância, internamento, exames de imagem e de sangue, medicação e procedimento cirúrgico para colocação do J stent ficou em 21 mil dólares. O nosso seguro cobre até 100 mil por acionamento, mas nem todo o pagamento foi realizado ainda porque o hospital ainda não enviou toda a documentação necessário para a seguradora. Difícil viajar sem seguro sabendo que esse é o tipo de coisa que pode acontecer a qualquer momento né? Na hora de contratar, só se certifique de que o valor de cobertura é o mesmo também para doenças pré-existente!
ExcluirObrigada pela visita aqui no blog =*