Quando estava planejando meus 3 dias em Londres com a minha mãe no último mês de novembro, separei alguns lugares que eu queria visitar e vou dizer que o lugar que mais me preocupava era o Observatório de Greenwich. É o local onde passa o meridiano de Greenwich e divide o mundo em ocidente e oriente.
Em todas as minhas pesquisas sempre havia a menção sobre um subida puxada, mas que a vista valia a pena. Numa viagem com crianças ou alguém mais de idade, esse tipo de relato não é exatamente o que a gente gosta de ler. Mesmo atualmente minha mãe sendo uma pessoa ativa e saudável, estaríamos só no começo da viagem e cada cansaço conta e se acumula.
No dia que separamos para visitar o lugar, eu resolvi fazer o contrário de todos os relatos que li, e ao invés de ir de metrô/train resolvi traçar uma rota de ônibus e descer na parte do parque oposta ao que todos descem. Afinal, na pior das hipóteses a gente teria que subir de qualquer forma.
Estávamos hospeda próximo ao museu de história natural, mas nesse dia já estávamos próximas ao Big Ben. Ali mesmo abri o Google Maps (usando o chip de celular da Vodafone que eu comprei lá, leia mais aqui) e mudei a configuração para transporte público, preferencialmente ônibus.
Para a minha surpresa, uma quadra dali tinha um ponto de ônibus de uma linha que nos levaria exatamente até lá! A linha que pegamos foi a 53. A passagem custou 1,40 utilizando o Oyster Card, e eu falo mais sobre ele nesse post aqui.
Dica: numa mesma rua pode ter vários pontos de ônibus. No próprio Google Maps ele diz em qual dos pontos você deve esperar pelo ônibus, sinalizado com letras do alfabeto (e as vezes letras e números) No ponto você pode conferir nas plaquinhas se o seu ônibus para mesmo ali.
Subimos no ônibus de dois andares, vermelho, praticamente só nosso. Sentamos nos primeiros bancos daquele clássico londrino e aproveitamos a nossa viagem.
Essa linha passa por pontos turísticos como o Big Ben e a London Eye, mas também transita por bairros menos turísticos mas não menos belos. Eu particularmente adoro passeios que saem do comum, que veem a cidade como ela é também fora da muvuca de estrangeiros.
55 minutos depois desembarcamos no local indicado no mapa. Para a nossa felicidade, estávamos de fato no topo do parque, em um dos lugares mais altos da região!!!
Entramos no parque, seguindo o caminho principal e logo começamos a descer levemente em direção ao Observatório.
Pelo caminho, as cores do outono nos presenteavam com paisagens que mais pareciam pinturas!
O parque também é um espetáculo à parte, em especial esse lado de cima que eu tenho a impressão que os turistas pouco visitam.
Depois de uns 10 minutos caminhando e parando para tirar fotos belíssimas, chegamos ao observatório! No mapa, se baseie pela marcação “Sphered Gate Clock”.
A entrada no observatório é paga e custava 17 libras na data da nossa visita para comprar na hora. Ali tem um museu e na parte interna é onde fica a marcação mais conhecida (e bonitinha) do meridiano de Greenwich.
Como não era nossa intenção ver o museu, optamos por não entrar. Mas exatamente ao lado do relógio tem um portãozinho, atravessando ele você tem uma versão econômica para fazer a sua foto com um pé de cada lado do mundo!
No meio ali do parque, de frente para a entrada do observatório e museu, tem um deck com à vista da cidade! Se o tempo tiver aberto é possível ver todo o contraste da arquitetura histórica e moderna da cidade.
Depois de apreciar a vista, continuamos descendo e vimos pelo caminho pessoas já meio ofegantes, fazendo paradas pelo caminho para descansar. Nessa outra ponta do parque é onde fica o Greenwich Market, famoso por suas bancas de artesanato e comida, onde eu e minha mãe fizemos um lanche. Experimentamos um sanduíche de brisket com salada, bem saboroso.
Outras diversas opções de comidas e bebidas estão disponíveis, e se for perto da hora do almoço em dia de semana logo saberá, pelas filas, quais são as bancas preferidas dos londrinos.
O passeio de ônibus foi tão gostoso que resolvemos voltar com ele também. De novo abri o Google Maps, coloquei o destino e marquei preferencialmente rotas de ônibus.
Localizei o ponto, que são sempre marcados com letras, e em menos de 5 minutos estávamos retornando para o centro de Londres.
Mas, no meio do caminho tinha um mercado!!! E eu amo um mercado 😬. No nosso caminho estaca o supermercado Tesco, que fica junto ao shopping Surrey Quays. Descemos ali porque eu particularmente não tinha encontrado nenhum mercado grande na região mais central onde estávamos hospedadas.
Comprei cervejas e vinhos muito baratos, mesmo com a Libra custa do 5,15 (na minha média). Comprei também algumas especiarias diferentes de presente para o marido, cozinheiro lá de casa. Ah, e uma geléia de morango que já acabou, e eu até suspiro de lembrar dela <3
Com as compras feitas, embarcamos de volta no ônibus. E com o maravilhoso sistema de tarifação não foi preciso pagar uma nova passagem, uma vez que fazia menos de 1 hora que havíamos pago a passagem anterior.
Eu conto mais sobre o Oyster Card e os meios de transporte de Londres aqui.
De posse das compras, ainda fomos visitar a região do Trafalgar Square, uma feirinha de Natal na Leicester Square com direito a chope, e jantar um ramen no Wagamama.
Ta planejando ir pra Londres? Qual a sua dúvida???
Esse relato de Londres faz parte da viagem que realizamos em novembro para fazer a travessia com o navio MSC Poesia de Marselha (França) para o Brasil.
Em todas as minhas pesquisas sempre havia a menção sobre um subida puxada, mas que a vista valia a pena. Numa viagem com crianças ou alguém mais de idade, esse tipo de relato não é exatamente o que a gente gosta de ler. Mesmo atualmente minha mãe sendo uma pessoa ativa e saudável, estaríamos só no começo da viagem e cada cansaço conta e se acumula.
No dia que separamos para visitar o lugar, eu resolvi fazer o contrário de todos os relatos que li, e ao invés de ir de metrô/train resolvi traçar uma rota de ônibus e descer na parte do parque oposta ao que todos descem. Afinal, na pior das hipóteses a gente teria que subir de qualquer forma.
Estávamos hospeda próximo ao museu de história natural, mas nesse dia já estávamos próximas ao Big Ben. Ali mesmo abri o Google Maps (usando o chip de celular da Vodafone que eu comprei lá, leia mais aqui) e mudei a configuração para transporte público, preferencialmente ônibus.
Dica: numa mesma rua pode ter vários pontos de ônibus. No próprio Google Maps ele diz em qual dos pontos você deve esperar pelo ônibus, sinalizado com letras do alfabeto (e as vezes letras e números) No ponto você pode conferir nas plaquinhas se o seu ônibus para mesmo ali.
Subimos no ônibus de dois andares, vermelho, praticamente só nosso. Sentamos nos primeiros bancos daquele clássico londrino e aproveitamos a nossa viagem.
Essa linha passa por pontos turísticos como o Big Ben e a London Eye, mas também transita por bairros menos turísticos mas não menos belos. Eu particularmente adoro passeios que saem do comum, que veem a cidade como ela é também fora da muvuca de estrangeiros.
A linda London Eye, mesmo num dia nubladão.
Cada pedacinho, uma nova vista.
Crianças uniformizadas a la Hogwarts: temos!
Ônibus subindo, sinal de que ia dar boa!
55 minutos depois desembarcamos no local indicado no mapa. Para a nossa felicidade, estávamos de fato no topo do parque, em um dos lugares mais altos da região!!!
Entramos no parque, seguindo o caminho principal e logo começamos a descer levemente em direção ao Observatório.
Pelo caminho, as cores do outono nos presenteavam com paisagens que mais pareciam pinturas!
Foto tiranda usando a lente do óculos de sol como filtro...
Não tem vento que tire a beleza dessas cores!
O parque também é um espetáculo à parte, em especial esse lado de cima que eu tenho a impressão que os turistas pouco visitam.
Depois de uns 10 minutos caminhando e parando para tirar fotos belíssimas, chegamos ao observatório! No mapa, se baseie pela marcação “Sphered Gate Clock”.
A entrada no observatório é paga e custava 17 libras na data da nossa visita para comprar na hora. Ali tem um museu e na parte interna é onde fica a marcação mais conhecida (e bonitinha) do meridiano de Greenwich.
Foto tirada através da grade, dá pra ver ali no chão a linha em bronze...
Como não era nossa intenção ver o museu, optamos por não entrar. Mas exatamente ao lado do relógio tem um portãozinho, atravessando ele você tem uma versão econômica para fazer a sua foto com um pé de cada lado do mundo!
Mais um salto no mundo!
No meio ali do parque, de frente para a entrada do observatório e museu, tem um deck com à vista da cidade! Se o tempo tiver aberto é possível ver todo o contraste da arquitetura histórica e moderna da cidade.
Quando chegamos...
Quinze minutos depois, sem Fog...
Depois de apreciar a vista, continuamos descendo e vimos pelo caminho pessoas já meio ofegantes, fazendo paradas pelo caminho para descansar. Nessa outra ponta do parque é onde fica o Greenwich Market, famoso por suas bancas de artesanato e comida, onde eu e minha mãe fizemos um lanche. Experimentamos um sanduíche de brisket com salada, bem saboroso.
Outras diversas opções de comidas e bebidas estão disponíveis, e se for perto da hora do almoço em dia de semana logo saberá, pelas filas, quais são as bancas preferidas dos londrinos.
Beef Brisket...
O passeio de ônibus foi tão gostoso que resolvemos voltar com ele também. De novo abri o Google Maps, coloquei o destino e marquei preferencialmente rotas de ônibus.
Localizei o ponto, que são sempre marcados com letras, e em menos de 5 minutos estávamos retornando para o centro de Londres.
Mas, no meio do caminho tinha um mercado!!! E eu amo um mercado 😬. No nosso caminho estaca o supermercado Tesco, que fica junto ao shopping Surrey Quays. Descemos ali porque eu particularmente não tinha encontrado nenhum mercado grande na região mais central onde estávamos hospedadas.
Comprei cervejas e vinhos muito baratos, mesmo com a Libra custa do 5,15 (na minha média). Comprei também algumas especiarias diferentes de presente para o marido, cozinheiro lá de casa. Ah, e uma geléia de morango que já acabou, e eu até suspiro de lembrar dela <3
Com as compras feitas, embarcamos de volta no ônibus. E com o maravilhoso sistema de tarifação não foi preciso pagar uma nova passagem, uma vez que fazia menos de 1 hora que havíamos pago a passagem anterior.
Eu conto mais sobre o Oyster Card e os meios de transporte de Londres aqui.
De posse das compras, ainda fomos visitar a região do Trafalgar Square, uma feirinha de Natal na Leicester Square com direito a chope, e jantar um ramen no Wagamama.
Ta planejando ir pra Londres? Qual a sua dúvida???
Esse relato de Londres faz parte da viagem que realizamos em novembro para fazer a travessia com o navio MSC Poesia de Marselha (França) para o Brasil.
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