Oi, Inspiretes!
Preparados pro último dia? É… Eu também não…
Passou rápido demais e a vontade era de ficar mais umas duas semanas. Nós não vimos tudo o que tinha para ver e com certeza o Atacama ganhou uma estrelinha no mapa, quem sabe eu volto lá quando eu ganhar na mega, né? XD
Esse último dia no deserto foi muito especial, não foi só o gostinho nostálgico de beleza virando lembrança, foi de fato o melhor dia de todos!
Saímos cedo no dia 10/01 também, lá pelas 7h. Apesar da minha aversão à palavra cedo, eu tava bem animada! Este era o dia de conhecer os Monjes de La Pacana e o salar de Tara.
Os Monjes ficam bem distantes do vilarejo de San Pedro de Atacama, cerca de 100km e por isso a viagem começa cedinho. Nesse trajeto nós viajamos uns 65km em rodovia (muito bem pavimentada e cuidada, diga-se de passagem) e o restante é no meio do nada.
No meio do NADA.
Nesse local o GPS tem pouquíssima utilidade, porque o caminho é muito vasto e com pontos de referência quase inexistentes, então com o GPS você só tem a informação de direção, mas achar alguma coisa mesmo que é bom… Só na sorte mesmo.
Mas, é de extrema importância salientar que este não é o lugar para contar com a sorte, ela também tem medo de se perder!! Então, se em algum momento da sua vida lhe passar pela cabeça em ir visitar essa região sem um guia, repense. Se continuar com a ideia de girico presa na tua mente, vai pescar que é melhor. Sério, não vá.
O motorista que nos levou tem 15 anos de experiência e mesmo assim se perde de vez em quando e por isso todos os veículos das empresas de turismo tem equipamento especial de orientação e telefone por satélite, o risco de morte ao se perder por ali é muito grande. E, como a viagem é para se maravilhar e se divertir, é bom tirar esse tipo de preocupação das nossas cabeças e deixar que os guias façam seus trabalhos lindamente!
Pois bem, depois de muitas curvas e dunas, chegamos aos Monjes.
Aqui eu faço uma pausa para relembrá-los do primeiro post sobre o Atacama em que eu mencionei a importância vital dos lenços umidecidos para o último dia de passeios, lembram?
Nós saímos do hotel às 7h, chegamos na primeira parada quase 9h. Tava todo mundo apertado, mas não tinha banheiro. Aliás, o passeio inteiro, que dura umas 8 horas, não tem banheiro em ponto nenhum.
“Al aire libre”, nossa guia brincou. Não acreditamos, não era possível um negócio desse!
Nos indignamos com a ideia de que ela podia ter nos avisado um pouco antes, mas no fim, que diferença faria?
Todos passamos por alguns estágios de humor, primeiro a negação, seguida pela raiva, negação de novo e por fim a aceitação… Lá vamos nós fazer como os antigos faziam… hehe
Ficamos um pouco apreensivos, pois havia a possibilidade de sermos surpreendidos por um grupo de vicunhas. E fomos! Mas, só depois que todos já tinham "visitado" um local estratégico.
Voltamos à van para que a guia nos passasse algumas referências a respeito do local.
Ela nos explicou que tudo aquilo que nós passamos no meio do nada é um vulcão. Há muitos milhares de anos atrás o maior vulcão da região erupcionou tão violentamente que acabou colapsando sobre si mesmo, aí toda a extensão da base do vulcão virou boca! Então esse vulcão tem uma bocarra gigante, com mais ou menos 60km de extensão e quase 5.000 metros de altura!
As formações que nós vemos nesse local e se destacam na paisagem foram as últimas a surgir, no fim da erupção, depois que o vulcão já havia desmoronado sobre si, formando esse planalto gigantesco. Ele ainda não havia desistido, estava vivo! Então soltou uns últimos espirros, mas conforme esses espirros ganhavam altitude iam se resfriando no ar gelado e quando caiam já estavam praticamente sólidos e se fixavam como lanças no chão que já havia se formado.
Desde então estão lá como sentinelas silenciosas, observando do alto. Por isso são chamados de monges.
Há poesia em como tudo surgiu ali e isso me inspirou um momento de completa plenitude e contemplação. Caminhamos um pouquinho mais e eu encontrei uma planta minúscula crescendo na areia. Essa plantinha tem tudo contra ela, sol escaldante, frio cortante, nenhuma água… E mesmo assim ela cresce e prospera.
Essa plantinha encerrou a minha linha de raciocínio num ciclo perfeito. Os monges estão lá há milhares de anos, mostrando para nós o quanto esse mundo é antigo, a plantinha estava ali há poucos dias, mostrando que esse mundo se renova a cada instante.
Aos que se perguntam o que se faz no meio do deserto… É isso que se faz, a gente filosofa e cresce um pouquinho. A gente vai pro deserto para voltar diferente. E, mesmo que eu não tenha feito nada extremo, eu sei que a Ana que foi não é a mesma que voltou. Que bom!
Voltamos à van e viajamos mais um pouco no meio do nada, fomos para um outro ponto de observação onde é possível ver mais detalhes nas formações rochosas e perceber a composição delas.
As pedras têm essa coloração amarelada devido ao enxofre e as estrias vermelhas são devido a presença de dióxido de arsênico.
E, claro, as rochas vêm sofrendo ação do tempo desde que surgiram, então é possível ver o desenho formado pela erosão causada pelo vento e também pelo gelo! É difícil de imaginar neve no deserto, mas neva bastante nessa região devido a altitude.
Voltamos à van e fomos em direção ao Salar de Tara.
Este lugar, minha gente… Que lugar! Um oásis no meio de tanta aridez! Uma beleza ímpar!
Eu não consegui fotografar, mas tem muitos roedores por esses arbustos e eles são as coisinhas mais fofas! É uma pena que sejam incrivelmente rápidos… Quer dizer, não para eles né… Afinal, é correndo que eles se livram dos predadores! Que, no caso, são aves de rapina e pequenas raposas.
Mas, eu tive que acreditar na palavra da guia, pois infelizmente não vimos nenhum desses animais, apenas os roedores e os flamingos. De qualquer forma foi o suficiente para me deixar deslumbrada!
Ali nós ficamos um bom tempo, caminhamos, fotografamos e tomamos um café no melhor estilo chileno, com frutas secas, nozes e queijos! Só faltou o vinho, mas como estávamos em uma altitude muito acima do que estamos acostumados, não seria boa ideia incluir vinho na experiência porque poderia estragar todo o resto desta experiência… Então, deixamos o vinho para mais tarde.
Enquanto comíamos a guia estava jogando conversa fora conosco e comentou que já havia vindo ao Brasil uma vez durante o inverno. Ela foi para São Paulo e adorou o nosso inverno quentinho! Hehe
Eu disse à ela que eu moro mais ao sul e ela logo retrucou dizendo que nós deveríamos estar sofrendo com o calor então! E foi aí que eu dei uma assustadinha nela, expliquei que o sul realmente é uma pouco mais frio que o restante do país, mas que nem por isso não sofremos com o calor também. Particularmente aqui onde eu moro, pois a umidade faz com que a sensação térmica fique algo insuportável, simplesmente não tem como fugir do calor! E na última semana de dezembro Jaraguá do Sul registrou sensação térmica de 52ºC, o que eu prefiro descrever como morte lenta por asfixia.
De volta para van e de volta ao vilarejo.
Nesse retorno foi que aconteceu a coisa mais incrível da viagem inteira!
Eu e o marido temos uma sina, onde a gente vai chove. Sempre chove. Esse casal de amigos que viajou conosco sofre do mesmo problema e toda vez que nos reunímos para viajar, chove torrencialmente.
Portanto, um dos nossos objetivos ao viajar para o deserto era testar se isso era mesmo algo real ou se era só uma incrível coincidência.
Choveu.
C H O V E U !!!!
E tipo, choveu para valer! A guia não sabia se ria ou chorava, ficou muito feliz! Nos disse que estava morrendo de saudades do cheiro de terra molhada, pois não sentia há muito tempo.
Fui pesquisar e a última vez que choveu no deserto foi em março de 2015, o que era esperado, pois a cada 6 ou 7 anos o deserto recebe uma chuva generosa causada pelo El Niño que faz com que toda a região fique muito florida e maravilhosa! Mas, essa chuva de janeiro não estava nos planos de ninguém, não chove nessa época. A não ser, é claro, que se reúna os quatro fazedores de chuva profissionais aqui!
Aproveito para oferecer meus serviços de cacique. A quem interessar, pode entrar em contato pelo email do blog! Hahaha
Brincadeiras à parte, essa parte da viagem fez tudo valer a pena! Eu fiquei emocionada de verdade em imaginar que estar ali fez com que algo mudasse no mundo! Eu sei que não fui eu, mas eu posso me permitir essa ilusão, não?
Depois disso voltamos ao vilarejo e no dia seguinte fomos à Santiago, onde passamos uma tarde e uma noite. Conto para vocês no próximo post!
Encerro aqui, dizendo que quando eu me casei e fiz planos com o marido de fazer uma viagem por ano eu não sabia que essa decisão iria me privar de acumular bens materiais, pois boa parte do dinheiro que conseguimos economizar não é destinado a comprar coisas, é guardado para viagem. Hoje eu percebo que essas coisas não me fazem falta, pois um carro novo ou uma apartamento maior não se comparam a emoção de fazer chover no deserto!
Essa história é minha e eu posso dividí-la e sentir esse calor gostoso no peito toda vez que eu conto o quanto essa viagem foi maravilhosa!
E, dividindo essa história, eu posso inspirar outros a buscarem essa emoção também! E por isso eu não me arrependo. No fim da vida eu vou olhar para trás e ficar orgulhosa de dizer que eu vivi nos meus termos e que cada minuto me fez feliz de verdade.
E você, já pensou no que te faz feliz de verdade? Reflita um pouco e redirecione a sua vida se for preciso, eu te garanto que vale a pena!
Ah, se você não viu as partes anteriores deste diário, visite os links abaixo:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Santiago
Beijos, meus amores e até a próxima!
Preparados pro último dia? É… Eu também não…
Passou rápido demais e a vontade era de ficar mais umas duas semanas. Nós não vimos tudo o que tinha para ver e com certeza o Atacama ganhou uma estrelinha no mapa, quem sabe eu volto lá quando eu ganhar na mega, né? XD
Esse último dia no deserto foi muito especial, não foi só o gostinho nostálgico de beleza virando lembrança, foi de fato o melhor dia de todos!
Saímos cedo no dia 10/01 também, lá pelas 7h. Apesar da minha aversão à palavra cedo, eu tava bem animada! Este era o dia de conhecer os Monjes de La Pacana e o salar de Tara.
Os Monjes ficam bem distantes do vilarejo de San Pedro de Atacama, cerca de 100km e por isso a viagem começa cedinho. Nesse trajeto nós viajamos uns 65km em rodovia (muito bem pavimentada e cuidada, diga-se de passagem) e o restante é no meio do nada.
No meio do NADA.
Nesse local o GPS tem pouquíssima utilidade, porque o caminho é muito vasto e com pontos de referência quase inexistentes, então com o GPS você só tem a informação de direção, mas achar alguma coisa mesmo que é bom… Só na sorte mesmo.
Mas, é de extrema importância salientar que este não é o lugar para contar com a sorte, ela também tem medo de se perder!! Então, se em algum momento da sua vida lhe passar pela cabeça em ir visitar essa região sem um guia, repense. Se continuar com a ideia de girico presa na tua mente, vai pescar que é melhor. Sério, não vá.
O motorista que nos levou tem 15 anos de experiência e mesmo assim se perde de vez em quando e por isso todos os veículos das empresas de turismo tem equipamento especial de orientação e telefone por satélite, o risco de morte ao se perder por ali é muito grande. E, como a viagem é para se maravilhar e se divertir, é bom tirar esse tipo de preocupação das nossas cabeças e deixar que os guias façam seus trabalhos lindamente!
Pois bem, depois de muitas curvas e dunas, chegamos aos Monjes.
Aqui eu faço uma pausa para relembrá-los do primeiro post sobre o Atacama em que eu mencionei a importância vital dos lenços umidecidos para o último dia de passeios, lembram?
Nós saímos do hotel às 7h, chegamos na primeira parada quase 9h. Tava todo mundo apertado, mas não tinha banheiro. Aliás, o passeio inteiro, que dura umas 8 horas, não tem banheiro em ponto nenhum.
“Al aire libre”, nossa guia brincou. Não acreditamos, não era possível um negócio desse!
Nos indignamos com a ideia de que ela podia ter nos avisado um pouco antes, mas no fim, que diferença faria?
Todos passamos por alguns estágios de humor, primeiro a negação, seguida pela raiva, negação de novo e por fim a aceitação… Lá vamos nós fazer como os antigos faziam… hehe
Ficamos um pouco apreensivos, pois havia a possibilidade de sermos surpreendidos por um grupo de vicunhas. E fomos! Mas, só depois que todos já tinham "visitado" um local estratégico.
Voltamos à van para que a guia nos passasse algumas referências a respeito do local.
Ela nos explicou que tudo aquilo que nós passamos no meio do nada é um vulcão. Há muitos milhares de anos atrás o maior vulcão da região erupcionou tão violentamente que acabou colapsando sobre si mesmo, aí toda a extensão da base do vulcão virou boca! Então esse vulcão tem uma bocarra gigante, com mais ou menos 60km de extensão e quase 5.000 metros de altura!
As formações que nós vemos nesse local e se destacam na paisagem foram as últimas a surgir, no fim da erupção, depois que o vulcão já havia desmoronado sobre si, formando esse planalto gigantesco. Ele ainda não havia desistido, estava vivo! Então soltou uns últimos espirros, mas conforme esses espirros ganhavam altitude iam se resfriando no ar gelado e quando caiam já estavam praticamente sólidos e se fixavam como lanças no chão que já havia se formado.
Desde então estão lá como sentinelas silenciosas, observando do alto. Por isso são chamados de monges.
Há poesia em como tudo surgiu ali e isso me inspirou um momento de completa plenitude e contemplação. Caminhamos um pouquinho mais e eu encontrei uma planta minúscula crescendo na areia. Essa plantinha tem tudo contra ela, sol escaldante, frio cortante, nenhuma água… E mesmo assim ela cresce e prospera.
Essa plantinha encerrou a minha linha de raciocínio num ciclo perfeito. Os monges estão lá há milhares de anos, mostrando para nós o quanto esse mundo é antigo, a plantinha estava ali há poucos dias, mostrando que esse mundo se renova a cada instante.
Aos que se perguntam o que se faz no meio do deserto… É isso que se faz, a gente filosofa e cresce um pouquinho. A gente vai pro deserto para voltar diferente. E, mesmo que eu não tenha feito nada extremo, eu sei que a Ana que foi não é a mesma que voltou. Que bom!
Voltamos à van e viajamos mais um pouco no meio do nada, fomos para um outro ponto de observação onde é possível ver mais detalhes nas formações rochosas e perceber a composição delas.
As pedras têm essa coloração amarelada devido ao enxofre e as estrias vermelhas são devido a presença de dióxido de arsênico.
E, claro, as rochas vêm sofrendo ação do tempo desde que surgiram, então é possível ver o desenho formado pela erosão causada pelo vento e também pelo gelo! É difícil de imaginar neve no deserto, mas neva bastante nessa região devido a altitude.
Voltamos à van e fomos em direção ao Salar de Tara.
Este lugar, minha gente… Que lugar! Um oásis no meio de tanta aridez! Uma beleza ímpar!
Eu não consegui fotografar, mas tem muitos roedores por esses arbustos e eles são as coisinhas mais fofas! É uma pena que sejam incrivelmente rápidos… Quer dizer, não para eles né… Afinal, é correndo que eles se livram dos predadores! Que, no caso, são aves de rapina e pequenas raposas.
Mas, eu tive que acreditar na palavra da guia, pois infelizmente não vimos nenhum desses animais, apenas os roedores e os flamingos. De qualquer forma foi o suficiente para me deixar deslumbrada!
Ali nós ficamos um bom tempo, caminhamos, fotografamos e tomamos um café no melhor estilo chileno, com frutas secas, nozes e queijos! Só faltou o vinho, mas como estávamos em uma altitude muito acima do que estamos acostumados, não seria boa ideia incluir vinho na experiência porque poderia estragar todo o resto desta experiência… Então, deixamos o vinho para mais tarde.
Enquanto comíamos a guia estava jogando conversa fora conosco e comentou que já havia vindo ao Brasil uma vez durante o inverno. Ela foi para São Paulo e adorou o nosso inverno quentinho! Hehe
Eu disse à ela que eu moro mais ao sul e ela logo retrucou dizendo que nós deveríamos estar sofrendo com o calor então! E foi aí que eu dei uma assustadinha nela, expliquei que o sul realmente é uma pouco mais frio que o restante do país, mas que nem por isso não sofremos com o calor também. Particularmente aqui onde eu moro, pois a umidade faz com que a sensação térmica fique algo insuportável, simplesmente não tem como fugir do calor! E na última semana de dezembro Jaraguá do Sul registrou sensação térmica de 52ºC, o que eu prefiro descrever como morte lenta por asfixia.
De volta para van e de volta ao vilarejo.
Nesse retorno foi que aconteceu a coisa mais incrível da viagem inteira!
Eu e o marido temos uma sina, onde a gente vai chove. Sempre chove. Esse casal de amigos que viajou conosco sofre do mesmo problema e toda vez que nos reunímos para viajar, chove torrencialmente.
Portanto, um dos nossos objetivos ao viajar para o deserto era testar se isso era mesmo algo real ou se era só uma incrível coincidência.
Choveu.
C H O V E U !!!!
E tipo, choveu para valer! A guia não sabia se ria ou chorava, ficou muito feliz! Nos disse que estava morrendo de saudades do cheiro de terra molhada, pois não sentia há muito tempo.
Fui pesquisar e a última vez que choveu no deserto foi em março de 2015, o que era esperado, pois a cada 6 ou 7 anos o deserto recebe uma chuva generosa causada pelo El Niño que faz com que toda a região fique muito florida e maravilhosa! Mas, essa chuva de janeiro não estava nos planos de ninguém, não chove nessa época. A não ser, é claro, que se reúna os quatro fazedores de chuva profissionais aqui!
Aproveito para oferecer meus serviços de cacique. A quem interessar, pode entrar em contato pelo email do blog! Hahaha
Brincadeiras à parte, essa parte da viagem fez tudo valer a pena! Eu fiquei emocionada de verdade em imaginar que estar ali fez com que algo mudasse no mundo! Eu sei que não fui eu, mas eu posso me permitir essa ilusão, não?
Depois disso voltamos ao vilarejo e no dia seguinte fomos à Santiago, onde passamos uma tarde e uma noite. Conto para vocês no próximo post!
Encerro aqui, dizendo que quando eu me casei e fiz planos com o marido de fazer uma viagem por ano eu não sabia que essa decisão iria me privar de acumular bens materiais, pois boa parte do dinheiro que conseguimos economizar não é destinado a comprar coisas, é guardado para viagem. Hoje eu percebo que essas coisas não me fazem falta, pois um carro novo ou uma apartamento maior não se comparam a emoção de fazer chover no deserto!
Essa história é minha e eu posso dividí-la e sentir esse calor gostoso no peito toda vez que eu conto o quanto essa viagem foi maravilhosa!
E, dividindo essa história, eu posso inspirar outros a buscarem essa emoção também! E por isso eu não me arrependo. No fim da vida eu vou olhar para trás e ficar orgulhosa de dizer que eu vivi nos meus termos e que cada minuto me fez feliz de verdade.
E você, já pensou no que te faz feliz de verdade? Reflita um pouco e redirecione a sua vida se for preciso, eu te garanto que vale a pena!
Ah, se você não viu as partes anteriores deste diário, visite os links abaixo:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Santiago
Beijos, meus amores e até a próxima!
E-mail: iinspiradas@gmail.com / anavieira_makeup@hotmail.com
Instagram: @iinspiradas / @anavieira_makeup
Facebook: (INS)PIRADAS
Amiga, estou sem palavras! Que experiência incrível que foi essa viagem! Obrigada por dividir conosco essa experiência (e por colocar à disposição teus serviços de "fazedora" de chuva). As fotos são maravilhosas e a forma como descreveu tudo, fez com que eu me sentisse participante desse evento único! Bjs
ResponderExcluirPrecisando de chuva... Já sabe! É só me dar estadia e a passagem! 😂😂
ExcluirE sou eu que agradeço a companhia constante e sempre motivadora, amiga! 😘
O Atacama é sem dúvidas, um dos lugares mais bonitos que já fui na vida.
ResponderExcluirO post tá lindo, parabéns!
Obrigada, Anne! Eu fico muito feliz em saber que você gostou!😘😘
ExcluirNossa que lugar incrível!!! 😍😍😍
ResponderExcluirDeve ter sido maravilhoso poder vivênciar experiências incríveis estar em um lugar lindo como esse.
Amei suas fotografias! ☺
Bjs
Foi de fato inesquecível... E é impossível tirar fotos feias lá!! Hehe
ExcluirObrigada, pelo comentário querida! 😘
Adorei seu relato de viagem!! Quantas imagens lindas através dos posts. Creio que tenha sido uma experiência única!!! Adorei! Abraços
ResponderExcluirCantinho Beatriz Shaina
Oi, Beatriz!!
ExcluirObrigada por acompanhar!! 😘😘